Tem dias que minha cama é pequena de mais para nós dois. Expulso. Me espalho: pernas para um lado, braços para o outro. Ocupo cada espaço.
Sozinha.
Outros dias ela cresce. Deito no canto perto da parede. Escolhida. Abraço meu travesseiro, espero. Seu braço me acobertar, seus dedos se entrelaçarem nos meus. Suas pernas se encaixarem nas minhas, sua respiração na minha nuca.
Espero.
Mas não há. Não respira. Não tem pernas, nem dedos, nem abraços.
Nome? Solidão.
Sobrenome? Saudade.
3 comentários:
gatinha, eu gostei MUITO desse texto. Achei lindo isso...
PS.: respondi os coments que vc fez nas minhas fotos
bjos
Gatinha, comcodo muuuito com o Pupinho!
Meu monstrinho tá crescendo...
hahahahaha... só vcs dois..=)
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