Um abraço repentino. Carinhos no braço daqueles suaves feitos com a unha, resposta, mãos dadas. Um apertão, afago nos dedos, na palma da mão. Apoia melhor pra ficar mais confortável, os dedos na perna, na beira da saia, arrepio, cafuné.
Acabou o filme.
Ninguém fala sobre o assunto, talvez por ser constrangedor de mais, talvez por falta de coragem mesmo. Talvez por que nenhum dos dois sabe o que fazer com isso. A tempos que essa sensação os toma de vez em quando, mas nunca é falado, não é finalizado, nunca é. Foi sempre uma impressão errada, interpretação equivocada. Deixa pra lá, é melhor que.
Num papo, com um pouco de álcool no sangue se solta indiretas tão sutis que só os dois entendem. Só os dois sabem o que acotnece naquela pequena distância, de vez em quando. Isso não é contado, não é revelado. Talvez para não ser assumido. Talvez por não saber aonde vai dar, talvez por não querer que dê em lugar nenhum.
Talvez por um terceiro. Quarto, quinto, talvez. Não se sabe.
Mais um filme dessa triologia talvez tenha terminado.
Ainda sem final sabido.
Um comentário:
oi???!! hehehe
Passei aqui para reclamar que faz tempo que vc não escreve. Fiquei feliz de ver que vc escreveu. To aqui em SP, cuidando de assuntos trabalhosos, faz falta saber como estão as pessoas!
bjinhos
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