Eu não podia ter deixado essa passar, devia ter falado. Não gosto de ficar cheia de perguntas na cabeça, supondo o monte de coisa, sem entender o que acontece a minha volta. Não gosto.
As minhas saudades são muitas, de abraço, de cheiro, de cafuné, de pernas entre as minhas. A cama tá grande e vazia nessa noite quente. Talvez não fosse aqui que eu gostaria de estar, talvez não fosse sozinha.
Um clik, um telefonema e tudo resolvido. Quem dera. Retornam, desligam. Ligam, desligam. Vão ligar de novo, desisto de esperar, e ligam às 3h da manhã. Desculpas aceitas mas nada resolvido. O que estava certo não sei onde vai dar.
Fácil, deu tudo errado é só correr pro melhor lugar de fuga. Não, claro, não é tão fácil assim. Correr pra lá não pode, não é por ninguém, é por mim. Eu decidi e não quero entrar nessa, não dá pra voltar atrás. Não dá e eu não quero.
Mais um telefonema. Queria entrar dentro do celular, mas não dá, não é tão fácil assim. Quem dera.
Um comentário:
hummmmmmmm... qual seria o melhor lugar de fuga?
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