Levou o sorriso ao ver seu nome na telinha. a alegria ao te escrever.
Levou o sol dos últimos dias, trouxe a chuva rabugenta, mais uma vez.
Levou o brilho no olho, apesar do dia zicado.
Levou a vontade de estudar números, a responsabilidade de ler os textos de dois meses atrás.
O vento bateu na porta.
Entrou sem permissão.
Levou.
Levou com ele parte de mim.
Mas vento que é vento é movimento, vem de outro lugar.
Carrega em si um bocado de outras coisas.
Novas idéias, sempre.
Dúvidas, aos montes.
Medos, sem saber do quê.
Dizem que quem tem medo de vento é louco.
Podem internar.
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