segunda-feira, 16 de abril de 2012

Conto de fadas à quatro mãos
Castelo, príncipe, princesa e cão

Final feliz
Por um triz

terça-feira, 10 de abril de 2012

Eu uso esse blog para desabafar minhas dores de amor.

E há muito não precisava disso.

Cada dia dói de um lado.
Tem dia que dói a saudade dos beijos, dos abraços, do cafuné, do cheio no pescoço, da voz no ouvido.
Tem dia que dói o dormir sozinha.
Tem dia que dói a saudade de sentir seus cabelos nos meus dedos
Tem dia que dói não ver o seu sorriso

Tem dia que dói não poder dividir as angustias, as alegrias, as chatices.
Tem dia que dói não saber como foi o dia.
Tem dia que dói não ouvir as reclamações do transito, da aula, dos colegas, da vida.
Tem dia que dói não poder implicar com você

Tem dia que dói a falta de incentivo para correr, comer direito, me cuidar.
Tem dia que dói pensar em Araras e nos dias que passamos lá
Tem dia que dói não ter passo de dança no meio da rua
Tem dia que dói não ver você dormindo no meio do filme

Tem dia que dói ouvir as 60 (ou mais) músicas que falaram da gente, um dia.
Tem dia que dói pensar e ler as cartas, textos e e-mails
Tem dia que dói pensar que os muitos planos, ficarão no papel, nas cartas e no blog.

Tem dia que dói de raiva de mim, por ter acreditado em tudo
Tem dia que dói por não ter percebido e tentado mudar as coisas antes
Tem dia que dói de ciúme em pensar que outra ocupará o meu lugar
Tem dia que dói achar que eu podia ter evitado isso

Tem dia que dói perceber que me joguei de olhos fechados, sem cinto de segurança
Tem dia que dói a cara no chão


Tem dia que dói e eu nem sei mais do que sinto mais falta.

Mas todo dia dói me fazer de forte e fingir que nada disso tá doendo.