quarta-feira, 25 de junho de 2008

Não esperava
conhecer-te
Não esperava
querer-te
Não esperava
desejar-te

terça-feira, 17 de junho de 2008

Tinha esquecido

Mamãe chogou hoje com a velha revista da escola que de 6 em 6 meses eu procurava amigos, textos, fotos. E lá estava eu dizendo:
"Isso aqui é muito casa".
Eu tinha esquecido. Da última vez que fui, apareci a noite, não é a mesma coisa. Mas da outra vez senti como antiga casa. Aquele lugar que você não frequenta mais mas ainda é seu. Cada cantinho tem a sua história, uma lembrança boa ou não, um sorriso, um choro, um grito.
Fiz coral, fiz teatro. Passei feriados e finais de semana naqueles corredores, naquelas salas, naquele auditório - ah que saudade daquela coxia, daquele palco - tantas emoções vividas entre aquelas paredes.
Foi ali que vivi até hoje a parte mais importante da minha dúvida. Foi ali a missa de sétimo dia do meu pai. Foi ali o meu "segundo beijo". Foi ali que estudei, aprendi coisas úteis e muitas coisas inúteis. Lá chorei de raiva, por amor, de saudade. Dei muuitas gargalhadas, gritei, briguei.
Ali aprendi a reclamar, reivindicar, questionar. Aprendia a argumentar quando discordava de alguma coisa. Aprendi a entender e aceitar que tem coisas que não mudam. Aprendi a mudar algumas coisas.
Assisti a debates sobre cultura, politica, sociedade, cinema, filosofia. O São Vicente me enrriqueceu. Não de bens materiais, é claro, mas do que é mais importante para mim: minhas lembranças.
This place I will remember all my life.

domingo, 15 de junho de 2008

A Falta que faz

A Falta que me faz pisar num palco e lá de cima poder brincar com o corpo, com a voz e com os sentimentos.
Da conxia aprecio a brincadeira alheia e que inveja que dá poder cada hora mudar de sentimento, cada hora amar um, cada hora ser outra pessoa.
Ah que falta que faz poder ser outra pessoas de vez em quando. Poder inventar um personagem e com ele criar situações, outras brincadeiras, outros amores.
Ah que falta que faz ter o prazer de cantar, de sorir ou chorar com cada música, de brincar com agudos e graves, com tons e semi tons.
Que saudade que dá fazer caras e bocas, as pessoas acharem isso normal e ainda te aplaudirem no final.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Muito pra falar
Mas sem tempo pra postar...



=/

sexta-feira, 6 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

Noticiário

Que ódio ver tudo acontecer sem poder me mexer. As notícias correm na TV e eu sentada no sofá ser ter o que fazer.
A Amazônia à muito é devastada, transformam a grande floresta brasileira em pasto para gado ou usam para extração de madeira ilegal. Isso já é revoltante. Estudei na escola que a floresta amazônica é auto-sustentável, o solo é raso e se uma árvore é cortada abre-se uma clareira pois as outras árvores não conseguiram se sustentar sem o que a do lado fornece. Sendo a sim o desmatamento por aquelas banda é ainda mais sério. Mas como se isso não bastasse agora essa:
Estrangeiros estão comprando a Amazônia.
Ah, mas relaxa a soberania nacional é uma dos principais pontos na nossa constituição. Uhum... se não fosse por essa falha: empresas brasileiras com capital brasileiro tem limite de terras para comprar, mas empresas brasileiras com capital estrangeiro não. Agora me explica o sentido dessa lei?
Os gringos podem vir aqui, comprar quantas terras quiserem, fazer delas o que bem entender e o nosso governo não tem nada a ver com isso. Ótima soberania nacional.
É revoltante o descaso com que somos tratados. Moro muito longe na Amazônia, nem precisava me preocupar com isso, mas é a minha terra. A terra do meu país que está sendo aos pouco colonizado novamente pelo capital estrangeiro. Sorrateiramente, sem ninguém ficar sabendo estamos sendo comprados. Afinal, “vamos vender todas as almas dos nossos índios num leilão”.
E isso de fato está quase sendo feito. Com a descoberta de uma tribo sem contato com o a civilização que conhecemos, estão tendo a brilhante idéia de receber dinheiro estrangeiro para ou preservar ou entrar em contato com a tribo. Os tais índios nunca deram despesas a ninguém e agora serão trocados por um trocado. Ninguém merece isso. Pelo menos nesse ponto a FUNAI está tentando manter tudo sobre controle e os índios em paz.
Assim deveria ser feito com as nossas mata, nossos animais, as populações que vivem quase isoladas mas sem apoio do governo. Como apareceu no noticiário a cidade Democrática (sim, o nome da cidade é esse) que nem um posto médico tem, as escolas não tem livros para os alunos e não há computador nenhum na cidade. Como Democrática temos milhares de cidades espalhadas pelo país, precisando de GOVERNO. É nossos queridos políticos se mantêm apáticos. Há sujeira pra todo lado, na favela ou no senado.
Com tanta ausência do governo realmente é muito fácil vender terra pra estrangeiro. Eles chegam, prometem meia dúzia de escolas (que é obrigação do governo dar educação gratuita e de qualidade para todos os cidadãos), alguns postos médicos (é também é obrigação da nação fornecer saúde aos seus cidadãos), melhoras uma estradinha aqui, uma ponte ali e um barco acolá (que mais uma vez é obrigação do país fornecer) e pronto. Somos comprados.
O Brasil está sendo vendido e ... nada?
Que país é esse?